13 de maio, Salve a Umbanda! Saravá Pretos Velhos!

Hoje, a Lei Áurea sancionada pela Princesa Isabel completa 128 anos. Essa lei, que libertou milhares de africanos trazidos para o Brasil para trabalharem como escravos, contribuiu ao longo do tempo para a formação da atual sociedade.

 

Da senzala para as fazendas e casarões, os homens, as mulheres e as crianças passaram a se integrar ao coletivo. Como muitos deles eram sacerdotes de religiões africanas, seus costumes e fé também se integraram ao cotidiano brasileiro. Uma fé num Deus (Olórun-Olódùmarè) que distribui seu Axé (poder) em cada elemento da natureza.

 

Muitos desses sábios sacerdotes e sacerdotisas fundamentaram os alicerces das religiões afro-brasileiras. Nos dias atuais, vários deles são venerados como Ésà (espíritos ancestrais) no ritual do Ìpàdé, no Candomblé e Pretos Velhos, na Umbanda.

 

Na Umbanda, os Pretos Velhos são reverenciados com muito carinho e considerados como espíritos sábios, humildes e pacientes. Sentados num banquinho, que muitos deles chamam de “toco”, fumando cachimbo ou cigarro de palha os Pretos Velhos passam suas mensagens e orientações com zelo e ternura.

 

Conhecedores das mais diferentes mirongas-mandingas, os Pretos Velhos têm sempre uma resposta para cada problema. Seja defumando o consulente, chamado carinhosamente de “Zi-fio, filho”, dando passes ou lhes ensinando uma magia, todos saem com uma solução.

 

Os Pretos Velhos nos passam o exemplo de como o espírito pode crescer através da luz, da sabedoria e da humildade!

 

Salve o dia de hoje! Adorei as Almas! Saravá! Salve os Pretos Velhos!

Axé!