Nesta terça-feira, 01 de março, a cidade do Rio de janeiro completa 451 anos de sua fundação. Cidade que já foi capital da Colônia, sede do Império, capital da República e foi palco de fatos importantes na história do nosso país.
Diz um antigo ditado popular que, o Rio é a caixa de ressonância do Brasil. Tudo que é feito ou criado aqui tem grande repercussão e tende ao modismo. Foram vários casos que despertaram interesse popular em nosso país como o da cultura afro que aqui se popularizou, através do samba e das religiões afro brasileiras.
No século XVIII, na Região Portuária e Central do Rio, existiam vários Terreiros de Candomblé. Esses Terreiros eram compostos por mulheres migrantes da Bahia, as “tias baianas”. Elas trouxeram o samba de roda que se mesclou com outros gêneros musicais já populares no Rio, como a polca, o maxixe, o lundu e o xote. A partir do samba Pelo Telefone de Donga e Mauro de Almeida, composto em 1916 e gravado em 1917, o samba tornou-se sucesso e foi reconhecido como gênero musical.
Para a carnavalesca Rosa Magalhães, “o samba completa 100 anos neste ano com muita elegância e o Rio em seu aniversário está de parabéns, pois é a única cidade brasileira que tem um aeroporto com o nome de um compositor”. Rosa se refere ao Aeroporto Antônio Carlos Jobim. Tom Jobim era um carioca nato e compôs sambas maravilhosos em homenagem à cidade, como os clássicos: Garota de Ipanema, Samba do Avião, Só Danço Samba, Ela é Carioca e O Morro Não Tem Vez.
Axé, Rio!